Projeto de pedido de empréstimo do executivo municipal retorna à Câmara em caráter deurgência

Dos R$ 340 milhões que a Prefeitura de Rio Branco almeja adquirir por meio de um
empréstimo ao Banco do Brasil, e que depende de aprovação da Câmara Municipal, R$ 120
milhões serão para solucionar o problema de água e esgoto, que a população clama há mais de
30 anos, o que é necessário ainda, mais de R$ 500 milhões para resolver de vez o problema. Já
R$ 150 milhões para asfalto, R$ 30 milhões para a segurança da população, que será
executado por meio do programa Rio Branco Mais Segura, que irá implantar mais de 4.000
câmeras nas escolas e unidades de Saúde, praças e ruas de toda cidade e R$ 40 milhões para
juntar aos R$ 40 milhões de recursos próprios que a prefeitura estará colocando, para
construir as casas do Programa 1001 Dignidades para os mais vulneráveis.
Mas todos esses investimentos só dependem da aprovação do parlamento para que os
projetos e obras sejam de fato executados. Nessa terça-feira (24) o projeto estava para
ser votado em uma sessão extraordinária, mas por atraso de uma documentação
solicitada ao Banco do Brasil, o projeto teve que ser retirado de pauta, mas agora, com
toda a documentação regularizada o projeto volta à Câmara Municipal ainda em caráter
de urgência, urgentíssima. Na manhã desta quarta-feira (25), o prefeito reuniu a
imprensa para mais uma vez falar da importância da aprovação do projeto.
“O projeto volta agora para a Câmara, com o mesmo pedido de urgência, pois se não
aprontar tudo até o dia 30, para estar lá no Tesouro Nacional, a gente vai perder esses
recursos que gerariam emprego, melhoraria a vida de muita gente, gerariam a
construção de mais casas, uma segurança maior aqui em Rio Branco e, principalmente,
a nossa água que tanto precisa de dinheiro porque não está fácil de arrumar”, explicou o
prefeito Tião Bocalom.
Os vereadores que compõem a base do prefeito falaram da importância da aprovação do
projeto. Marcos Luz, líder do prefeito na Câmara, diz que não vai haver negociação fora
do projeto.
“Estamos negociando um projeto importante para Rio Branco. Os vereadores podem
sugerir dentro do projeto, assim como já foi sugerido, para fazer o investimento maior
na questão da água, que nós precisamos resolver. Ainda falta muita água na cidade.
Então os vereadores já deram suas opiniões dentro do projeto, já foram acatadas pelo
prefeito Tião Bocalom. Nós queremos o bem para a população de Rio Branco,
investindo o recurso de forma certa. Então não há negociação de forma alguma fora do
projeto.”
O vereador Rutênio Sá, disse que além dos serviços de infraestrutura e pavimentação
que as obras vão deixar em benefício da população, o volume de obras vai aquecer o
mercado da construção civil e gerar milhares de empregos diretos e indiretos para o
município.
“Isso gera um quantitativo enorme de ISS e de ICMS para os cofres, tanto do Estado
como da prefeitura. É como receber um valor por esse trabalho que as empresas vão
fazer”, salientou.

O vereador que também é Progressista, falou da carta que o partido enviou aos
vereadores que compõem a sigla, pedindo para não aprovar o projeto.
“A carta dizia para nós avaliarmos a nossa postura da votação para termos a certeza de
votar. Quanto ao documento que estava faltando, os outros pertinentes, quando estivesse
ok com a Procuradoria, porque a Procuradoria fez a diligência solicitando toda a
documentação para poder dar o parecer no processo. Porque o partido ele tem que se
manifestar em relação à legalidade dos projetos que os seus membros vão fazer a
votação”, concluiu.

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